No dia seguinte fizemos nossa travessia diária de
é webdesigner e estudante
de Artes Plásticas pelo
Unicentro Belas Artes
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Olá, meus caros compatriotas!
Estava eu navegando pelo mar da internet quando me deparei com a seguinte manchete: "Novo filme de Nicole Kidman é acusado de promover o ateísmo entre crianças". Então fiquei muito curioso pra saber do que se tratava, era do filme A Bússola de Ouro que falavam. A comunidade cristã internacional está querendo fazer um boicote ao filme para que ninguém assista ou leia o livro, mas principalmente para que não filmem o resto da trilogia.
o link da notícia é esse: http://cinema.uol.com.br/ultnot/2007/11/28/ult1817u7369.jhtm
Gostaria de abrir uma discussão sobre o assunto ou apenas ouvir os comentários de vocês sobre o assunto!RAFAEL CASTRO ,
cursa Filosofia no Mackenzie
e atualmente se dedica
a Iniciação Científica
P.S.: Levem todas as crianças que vocês conhecem para assistir o filme! hahaha
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O fanzine Somnium, do Clube de Leitores de Ficção Científica, vai lançar seu novo número (101), especial de fim de ano, e busca material de escritores (contos e artigos) que envolva Ficção Científica e Fantasia. O interesse, segundo os editores, é em contos inovadores e originais, dando preferência àqueles que têm no máximo 3000 caracteres. Os artigos poderão ter maior extensão.
O material deve ser enviado para o e-mail somnium@clfcbr.org até o dia 10 de Dezembro.
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É, neste final de semana estaremos em Ilha Comprida, com fanzines, cinema, sol e praia... ai ai.
Mas para quem vai ficar em São Paulo, capital, existe um consolo: o Itaú Cultural preparou, para este fim de semana prolongado, a Mostra Futuro Mais-Que-Perfeito. A mostra faz parte da exposição Futuro do Presente, que abriu esta semana.
O Itaú é de longe um dos espaços culturais mais dedicados às artes digitais e eletrônicas e ano passado sediou também debates sobre a Ficção-Científica no Brasil. A mostra está recheada de ótimos filmes de todos os tempos e feitos originalmente para todos os públicos, de Godard a Spillberg. A qualidade é tanta que fica difícil indicarmos uma seção em especial: todos os que conhecemos são pérolas, e os que ainda não vimos parecem não dever a eles em nada.
Vale MUITO a pena e nós do Fabulário lamentamos muitíssimo pela concomitânia... esperamos que, algum dia, o Itaú repita a dose.
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Está confirmado!
Dia 15 de novembro, feriado da República, será lançada a edição número 1 do Fanzine Fabulário. Serão 20 páginas de conteúdo diverso, entre artigos, resenhas, contos, quadrinhos, releituras...
E não pára por aí! O palco do lançamento será nada mais nada menos que a II Mostra de Curta-Metragem Fantástico de Ilha Comprida. Apelidamos por aqui de Mostra de Curtas de Ilha Comprida (que é mais fácil de falar).
Então: o Lançamento será na quinta-feira e venderemos o Fanzine também nos próximos dois dias de Evento. Serão cinco fanzineros (pessoas corajosas que deixarão São Paulo e atravessarão uma auto-estrada em pleno feriado prolongado) a disposição de compradores e interessados!O Fanzine será vendido pela módica quantia de 1 real.
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Legalzinho. É assim que um bando de pessoas me classificaram, nada mais nada menos. Após o disparate de ser transmutado para um computador e ser impresso em uma folha de rascunho eles tem a coragem de me chamar de legalzinho. Ora sem inhos e eufemismos para meu lado. Fui posto de lado, material que não merece sair na publicação, fico numa pilha com outros renegados também impressos em rascunhos.
Eu sei bem como é difícil uma vida de texto renegado, ou como eles dizem material excedente, aquilo que não presta agora e se um dia prestar eles publicam, o problema meu amigo é que esse dia nunca chega. Tenho experiência nesse negócio de texto impresso, não é primeira vez que venho parar numa folha. Da primeira vez conheci uma carta, papel timbrado, caligrafia perfeita e um perfume que só ela tinha. Nos separamos por motivos de força maior, ela foi pra Europa, já eu fiquei na cidade.
Já conheci muitos tipinhos, mas o pior tipo de texto que você pode encontrar são os científicos, eles enchem o saco com aquela erudição e ficam se gabando das suas notas de rodapé. "Olhe como minha nota de rodapé é enorme e bem trabalhada". Sério, esses fazem minha tinta escorres de raiva. Bem diferente dos científicos são as publicações de variedades, essas são um barato porque você nunca sabe o que vai encontrar, se bem que as vezes eles são um tormento pois fazem questão de mostrar como são descolados e informativos.
Para textos impressos eu estava bem preparado, agora ao entrar na internet, a coisa ficou diferente. Essa porra é um caos sem limites, aqui não convivem só textos ou imagens, que era o que eu estava habituado a conviver, nesse universo surreal sou obrigado a disputar espaço com uma infinidade de coisas, são filmes, vírus, jogos, sites inteiros. Sinceramente não sei como um bom texto pode sobreviver aqui, como me disse um manuscrito do século XVIII: "Já nã se escreve mais como antigamente."RODRIGO CANALLE ,
Gênio, futuro historiador,
metido a filósofo, descolado,
divertido e atualmente, mentiroso.
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O evento, realizado pela FlyCow produções e pela Prefeitura de Ilha Comprida, abre no dia 14 de novembro e encerra no sábado dia 18, aproveitando o feriado prolongado.
Ilha Comprida fica no litoral sul de São Paulo. Chegar até lá para alguns pode parecer desanimador a princípio, mas pelo jeito vai valer o esforço.
O objetivo da mostra é trazer à tona a produção de novos diretores e estudantes, além de potencializar as discussões na área e motivar novos projetos. Na primeira edição do evento, no ano passado, a mostra contou com curta-metragens excelentes (como Historietas Assombradas para crianças malcriadas) e os premiados lá foram exibidos também no 2° FANTASPOA (veja mais abaixo).
De cara, (feliz ou infelizmente) isso já torna a mostra uma das mais importantes do gênero no Brasil.
Quem tiver interesse em embarcar nesta jornada pode descobrir algumas rotas através do site Guia da Ilha Comprida.
site do evento:
http://www.mostracurtafantastico.com.br/
como chegar:
http://www.guiadailhacomprida.com.br/ilha/como_chegar.asp
a II Mostra de Curta-Metragem Fantástico de Ilha Comprida foi uma indicação do colaborador L R Fernandes à nossa lista de discussão
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Pode-se igualmente compará-lo a um espelho tão imenso quanto essa multidão; a um caleidoscópio dotado de consciência, que, a cada um de seus movimentos, representa a vida múltipla e o encanto cambiante de todos os elementos da vida.
- Charles Baudelaire, “O Pintor da Vida Modena”
Se a inspiração é um acontecimento de natureza misteriosa e repentina que oferece uma idéia para a criação de uma obra de arte, eu não acredito nela, pelo menos não muito. Se eu dependesse dessa inspiração, raramente teria escrito uma linha. Acabei encontrando refúgio em outro procedimento que também acabei nomeando, carinhosamente, inspiração. Mais do que iluminação, ele tem muito mais a ver com observação e, por mais que isso pareça contraditório à criação, realidade.
Pelo menos nós que vivemos na grande cidade, às vezes não nos damos conta do número de coisas que acontece à nossa volta: o incontável número de pessoas que vemos, as diversas frases que ouvimos, os inumeráveis eventos que presenciamos e mesmo a quantidade de coisas levemente inexplicáveis que ignoramos. São tantos rostos, roupas... Nós paramos para pensar o que eles significam? Os carros vêm e vão, nunca param. Para onde será que vão todos eles? As duas coisas poderiam dar ótimas histórias. Uma vez vi um acontecimento bastante estranho: eu estava no metrô com um amigo e, de repente, o condutor disse que alguém havia morrido por ter caído na via. Nunca tinha ouvido isso falado de forma tão direta, fiquei espantado, no entanto, quando olhei em volta, o que mais me admirou foi a indiferença na expressão dos passageiros e ainda mais, a frase de despreocupação do meu amigo quando comentei o fato. Independentemente do que pode ser uma “lição de moral”, tanto o acontecimento quanto a reação das pessoas me deram um conto inteiro.
É uma posição parecida com a de um poeta de que gosto muito, Baudelaire.1 Falando de um artista que admirava, ele louvou sua capacidade de, como uma criança, “se interessar intensamente pelas coisas, mesmo por aquelas que aparentemente se mostram as mais triviais”, identificando esse poder com o gênio ( que para ele é como uma infância redescoberta)2. A diferença entre o artista e a criança seria que o primeiro tem suas habilidades desenvolvidas, podendo transformar suas impressões em arte.
Mas alguém poderia dizer: “Observar a realidade: essa não é uma atitude que leva o realismo? Ela não é oposta à fantasia?”. Talvez para responder, eu posso recorrer a Baudelaire novamente: segundo ele, a imaginação ( curiosamente phantasie, em francês) “decompõe toda a criação, e, com os materiais acumulados e dispostos conforme regras das quais não podemos encontrar origem senão no mais profundo da alma, ela cria um mundo novo, produz a sensação do novo”3. Não vemos muitas vezes na fantasia elementos da realidade desconstruídos e recombinados? Não é o minotauro uma mistura de homem e touro? A esfinge de leão, mulher e águia? Tomar a realidade como ponto de partida não significa imitá-la servilmente. É mais como uma coleta de ingredientes que, juntos, cuidadosamente dosados pelo feiticeiro, formam uma poção.
Essas são mais ou menos as idéias que eu queria expor, que, apesar de estarem muito longe de uma visão definitiva sobre a criatividade, me ajudaram a atingir um pouco dela. Espero que possam servir a mais alguém.
Baudelaire
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Fábula veio do latim "fabula", que significa história, não no sentido do estudo do passado mas sim de conto, de narrativa. Com o tempo, a palavra passou a estar mais associada às histórias de fundo moral que envolviam animais e objetos inanimados, no entanto, este não foi o único significado reconhecido. Diversas palavras que derivaram de "fábula" mostram os mais diversos significados: "fabular", contar; "confabular", mentir, "personagem fabuloso", personagem ficcional, "fabuloso", incrível, maravilhoso. A ligação maior entre as muitas faces desta palavra é a relação com o "imaginário", com o "incrível".
E o que é um fabulário senão uma coleção destas histórias, destes contos, destas narrativas fantásticas que perambulam pelo imaginário dos povos? O que é senão uma fonte de mundos e situações possíveis e impossíveis onde os homens buscam sua diversão (e mesmo sua sabedoria)?
E hoje? Morreram as histórias? Tudo já foi contado, imaginado, mentido? Ou nosso mundo é moderno demais para essas coisas? Nós achamos que não. Existem por aí contos os mais diversos, esperando para ser contados, escutados e... imaginados. Achamos, e esperamos estar certos. Se sim, alguns deles te aguardam nas páginas deste Fabulário.
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