tag:blogger.com,1999:blog-7396376648696663445.post2839107251227663113..comments2022-11-18T10:27:31.619-03:00Comments on Fabulário Blog: O Personagem Pensa?Luiz Falcãohttp://www.blogger.com/profile/05915182604069627784noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-7396376648696663445.post-10196512975115591662010-06-30T23:30:14.769-03:002010-06-30T23:30:14.769-03:00porque personificação? Não vejo diferença em relaç...porque personificação? Não vejo diferença em relação a narrativa escrita ou oral com relação ao seu status de representação, falar ou declamar uma poesia não irá destransform-la em poesia, ao contrário, são outras formas que irão ressaltar outros conteúdos, ou você acredita que os atores de teatro realmente vivem as peças que encenam, muito pelo contrário, após a peça ele irá embora e viverá a sua vida, o fato de torna-la oral, não desconstitui o fato de ser narrativa e como tal uma construção representativa, é um discurso, não deixa de ser, assim sempre será, nela estamos pensando os enlançamentos retóricos, tais ainda a capacidade oratória, mas não perde em intriga, tecitura e narração, muito pelo contráio, são outras formas que irão ressaltar outros conteúdos, mas mesmo assim ainda creio que ambas estão aqlheis as questões da ilusão, da verossimilhança e do efeito de real, capacidade dignas de uma representação.eduhttps://www.blogger.com/profile/09988146669503899630noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7396376648696663445.post-26051762002880408812010-06-29T19:16:17.389-03:002010-06-29T19:16:17.389-03:00Olá Edu,
Realmente, esbarramos em Aristóteles em ...Olá Edu,<br /><br />Realmente, esbarramos em Aristóteles em quase todo o texto, mas não o deixamos entrar. <br /><br />Mas é por ai mesmo, acho a principio tudo se finda nessa frase :<br /><br />"De fato não, quem pensa é o escritor e mais ainda o leitor, cujo qual reconstrói a obra enquanto lê;"<br /><br />pegando pela narrativa escrita, concordo plenamente. Mas a coisa se complica, ou ganha novas cores se pensarmos em uma narrativa oral, e com um apelo factual. o que torna o personagem (para o ouvinte) não apenas uma representação, mas uma personificação.<br /><br />E acho interessante pensar na força que o personagem ganha nesse momento. <br /><br />Valeu! <br />abraço!Diogo (Nógue) Nogueirahttps://www.blogger.com/profile/01512866788693236047noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7396376648696663445.post-46238894247338998292010-06-27T13:23:17.089-03:002010-06-27T13:23:17.089-03:00Olá meus caros,
A verossimilhança não é fundament...Olá meus caros,<br /><br />A verossimilhança não é fundamento para dizer se ele pensa, pois a verossimilhança, aristotelicamente falando (achei estranho vocês falarem de verossimilhança e não falarem de Aristóteles), é um todo criativo com a possibilidade do real, em termos aristotélicos, é crível aquilo que é possível, e é possível aquilo que aconteceu, a doxa comum é parede para as invariações do personagem, mais do que demonstrar seu pensamento, ela demonstra o que ele tem que fazer, a imaginação é um todo criativo que é barrada pelo social, o verossímil é o decoro de outros tempos, e como tal tem a função de delimitação, o pensar do personagem se encontraria na capacidade com que se tem o artista de inverter o estatuto do verossímil para um não verossímil; é a famosa peripécia, ou mesmo a capacidade criativa que um artista tem em dar nova vida aos personagens mesmo eles não sendo vivos, nesta medida o personagem pensa? De fato não, quem pensa é o escritor e mais ainda o leitor, cujo qual reconstrói a obra enquanto lê; ler significa reescrever também, deste modo tal como um o escritor, o leitor opera uma relação de escrita, porém, tão mesmo o escritor tem a capacidade de dar vida ao personagem, pois, se tratamos de um leitor-escritor, a capacidade com a qual o personagem pode pensar nos argúi a possibilidade de múltiplos personagens, pois se para cada leitor existiria um personagem novo, sendo assim o personagem se dissolve num todo narrativo, o que revela-nos a premência na qual: se ele pensa, seu pensamento não é involuntário, mas instrumentalizado por alguém, um livro não é nada sem um leitor, para tanto nesta miríade de fatos, o personagem se pensa, pensa por outra cabeça, da mesma forma, com a qual o seu pensamento se dissolvesse tanto que ele praticamente poderia ser tudo, mas se é tudo, então na mesma medida é nada, pensar aqui é uma dignidade ontológica própria do humano e não de sua representação.eduhttps://www.blogger.com/profile/09988146669503899630noreply@blogger.com